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30 de setembro de 2014


Nada cai do céu

                Conversei, desinteressadamente, sobre a realidade do país numa manhã de domingo, com o dono de um supermercado de um bairro importante de minha cidade.  De forma desinteressada, revelam-se grandes verdades. Contava-me o comerciante como vivia a maioria das pessoas humildes, pobres e trabalhadoras de seu bairro antes dos governos de Lula e de Dilma. Elencava suas razões para votar em Dilma e continuar votando em Tarso Genro para governador do estado do RS.
                Dizia-me que era dono do supermercado por volta de 30 anos. Que nunca antes na história deste país a população que se serve em seu supermercado comprava carne de boa qualidade, um produto antes destinado apenas para quem tinha muito dinheiro e bons salários. Que o máximo que esta população comprava era “carcaça e ossinho de porco”. Que além de carne, a maioria hoje consegue comprar mantimentos de limpeza, a cervejinha do final de semana, como também frutas e verduras. E que maioria das pessoas tem alta satisfação em comprar mais e viver melhor.
                Fiquei pensando que isto sim é que valeu uma vida! Há quanto tempo a população brasileira esperou ter condições, para a partir da renda e de seu trabalho, viver com dignidade, com direitos assegurados e com uma alimentação mais saudável e em quantidade suficiente.
                Há quem diga que não mexerá nem diminuirá as políticas de renda e de inclusão como Bolsa Família pelo simples fato de um dia já ter passado fome. Diz ainda que “não é discurso, mas é uma vida”. Uma vida, senhora Marina, é o tempo que o povo brasileiro já esperou para desfrutar de comida, de trabalho, de emprego, de renda, de oportunidades, a partir de políticas públicas.
Nada caiu do céu, como parecem supor os que disputam esta eleição com o propósito de “tirar o PT do poder”. Sem a presença e a forte intervenção do Estado que amplia oportunidades de renda, que promove melhor saúde, mais acesso à educação, mantém os empregos e controla inflação, não teríamos as condições relatadas por um dono de um supermercado de um bairro popular de nossa cidade.
Que o Brasil crescia mais em outros tempos é uma verdade. Em outros contextos e sem a pressão de uma crise internacional. Mas mesmo com maior crescimento, não havia nenhum benefício para as classes mais pobres, humildes e trabalhadoras.. Não havia preocupação para erradicar a fome e a miséria neste país e os governos não se preocupavam com a manutenção e qualidade dos empregos e dos salários dos brasileiros. Em consolidar políticas permanentes de cidadania ao nosso povo.
Acabou-se o tempo dos “favores e dos arranjos da economia” para o mercado financeiro e bancos, com o sacrifício dos trabalhadores. Colhemos os frutos de políticas públicas que promovem direitos. O desafio do próximo governo não é de manter, mas sim de ampliar e consolidar condições para que a vida digna e as oportunidades sejam duradouras e perenes. Não vivemos mais de esperança, mas queremos que o futuro não dissolva nossas conquistas com soluções “perigosas e aventureiras”.
Verdade seja dita: quem está incomodado com os avanços crescentes da melhoria das condições da maioria do povo brasileiro, não acredita em justiça social. O Brasil consolida-se como uma nação que promove os direitos humanos, supera as desigualdades, fortalece a sua economia e oportuniza melhores condições de vida e de trabalho para todos.

Nei Alberto Pies, professor e ativista de direitos humanos.

18 de setembro de 2014

SESSÃO PLENÁRIA NO CTG LALAU MIRANDA



Nessa quarta-feira 17 de setembro, em virtude as comemorações da Semana Farroupilha, os vereadores realizaram  a sessão plenária no CTG Lalau Miranda, onde foi um momento bonito e importante para reafirmar a chama  cultura que esta acessa nos corações de cada gaúcho e cada gaúcha.

REUNIÃO COM PREFEITO MUNICIPAL SOBRE ECONOMIA SOLIDÁRIA


Na tarde desta quarta-feira 17 de setembro o vereador Rui Lorenzato(PT) acompanhou a  Nelsa Fabian Nespolo diretora Estadual da Economia Solidária do Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com o Ademar Marques coordenador executivo do fórum da Economia Solidária,  e representantes dos catadores da Recibela, Copercicla de Santa Cecilia do Sul e Recidonária numa importante reunião com  secretários da  Secretária do Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e de Planejamento e o prefeito municipal Luciano de Azevedo. Nelsa tratou  4 pontos fundamentais. Informou que o Polo do Pet informou que todo o maquinário foi comprado e ao mesmo trouxe uma preocupação com relação ao local  da construção do galpão que seria construído ao lado da creche no Bairro Morada do sol em relação aos ruídos que prejudicariam a aprendizagem das crianças , portanto foi sugerido que seja  feito na Morada São João. Outro ponto a diretora desafiou o município que a  exemplo de outros municípios contrataram as organizações de catadores para coleta seletiva da cidade. O prefeito pediu para que encaminhem uma proposta que a prefeitura vê com bons olhos a questão da coleta através das organizações de catadores. Foi levantada a questão da Casa da Economia Solidária para que tenha um local permanente de comercialização dos produtos da economia solidária.  A secretária da Seplan,  salientou que esta contemplado dentro do projeto de revitalização do Parque da Gare.  Nelsa informou também, a compra de equipamentos para o centro de capacitação e geração de renda da economia solidária que será implantado no galpão da Donária para as costureiras.  O vereador Rui que sempre foi um parceiro com as questões ligadas a Economia Solidária, salientou que vários projetos estão em andamento e dando resultado para que cada vez mais mude a vida dos catadores e pessoas que fazem seus artesanatos e de uma forma sadia e sustentável possam comercializar seus produtos.

16 de setembro de 2014

22° AMOSTRA DA CULTURA GAÚCHA DE PASSO FUNDO




O vereador Rui Lorenzato(PT), esteve prestigiando neste último domingo 14 de setembro no Parque da Gare o desfile da 22° Mostra da Cultura Gaúcha de Passo Fundo. O momento foi de retomar a nossa cultura e mostrar a toda população que o nosso município continua cada vez mais cultivando a nossa cultura.

VEREADOR ACOMPANHA OLÍVIO EM CAMPANHA EM PASSO FUNDO






Na manhã deste último sábado 13 de setembro, o vereador acompanhou o nosso Galo Missioneiro Olívio candidato ao Senado na cidade de Passo Fundo. Logo pela manhã o candidato esteve visitando a Feira do Produtor e depois participou do café de chaleira do CTG Lalau Miranda e em seguida subiu em carreata atá a praça do Teixeirinha onde milhares de militantes receberam o Olívio para um ato político.

10 de setembro de 2014


Educação com qualidade
“Viemos ao mundo para dar nome às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós”. (Lya Luft, escritora)

Qualidade é um substantivo inerente ao ser humano e a seus afazeres. O ofício de educar, dentre outros, pressupõe qualidade. A qualidade é gerada na satisfação pela conquista de aprendizagens, protagonizadas por educadores e educandos. O prazer nas relações de ensino-aprendizagem está na construção do conhecimento como algo útil, agradável e capaz de desencadear alegria e realização. O educador é um dos maiores interessados em qualidade na educação; a escola carrega potenciais de sua satisfação, uma vez que o fracasso dos educandos também representa o seu próprio fracasso.

Quem ganha com a desqualificação da educação pública? Quem ganha quando os professores e professoras não são tratados com a dignidade que merecem? Quem goza de alguma vantagem quando os alunos de nossas escolas saem das mesmas sem condições de ler e interpretar o mundo, para melhor inserir-se nele? Ninguém, muito menos os professores ou os alunos, ou a sociedade.

É um avanço que a sociedade queira discutir qualidade na educação. É, no entanto, injusto e leviano supor que o insucesso da escola pública recaia unicamente sobre os professores e professoras, usando-se para tanto a meritocracia como uma forma de punição e seleção dos professores. Os professores e a comunidade escolar sabem do seu maior mérito: a resistência e a sobrevivência da escola pública, durante as últimas décadas.

Existem razões suficientes para querermos uma escola pública e de qualidade. No entanto, questiona-se a legitimidade das avaliações de seu desempenho sem uma ampla discussão e participação dos maiores interessados e sem uma ampla discussão na sociedade sobre o papel da educação no atual contexto histórico.

Rubem Alves, quando discute “Qualidade em educação”, lembra que “a educação, na medida em que lida com a vida das pessoas e a vida do país, deve ser a área mais rigorosamente testada e é preciso que seja excelente. Entretanto, é aquela em que os testes são mais difíceis e as avaliações, vestibulares e provões quase nada significam: nada garante que a qualidade, medida por critérios acadêmicos numéricos consiga passar os testes que a vida impõe”.

Alves afirma que as avaliações escolares sempre são anunciadas com a intenção de “consertar a máquina” (a estrutura dos sistemas de ensino). E logo responde: “eu, ao contrário, acho que não há nada de errado com a máquina.. Não há o que consertar. Acontece que os alunos, mais precisamente os corpos dos alunos – tem também seus mecanismos de “controle de qualidade”. Se eles não aprendem é porque os seus corpos reprovam a máquina. Seus corpos vomitam o que a máquina lhes enfia goela abaixo. O resultado do “examão” seria a prova disso”. E pondera ainda que nosso corpo só aprende dois tipos de conteúdos: os que dão prazer e os que levam ao objeto de prazer (aqueles com razões para serem aprendidos). “A máquina funciona como deve. O problema é que a comida que ela serve é imprópria para a inteligência”.

Faz bom tempo que os educadores/as reclamam qualidade. Faz tempo que apontam impróprio o tratamento que os governos lhes dispensam. Todo este contexto pressiona seu ambiente de trabalho, fere suas inteligências e limita imensamente o seu prazer de ensinar. Há que se considerar ainda que todo tratamento impositivo se torna indigesto e que os muitos jeitos de fazer educação só merecem reconhecimento se ajudarem as pessoas a viver melhor no mundo, exercendo sua cidadania e sendo mais felizes. O resto, pouco ou nada tem a ver com qualidade.

Nei Alberto Pies, professor de rede municipal e estadual.