Na manhã desta quinta-feira 23 de julho, o Deputado Estadual Adão Villaverde (PT) esteve visitando o vereador Rui Lorenzato(PT) onde trocaram experiências da vida política e conversaram sobre o atual momento da política do país. Na sequência o parlamentar pode participar e contribuir na reunião da Frente Parlamentar da Reforma Política, na qual o deputado destacou que os que se opõem à reforma política, à reforma das comunicações, à reforma agrária e a todas às reformas que o país precisa, são os mesmos que ajudaram a construir um golpe que levou o Brasil a mergulhar numa brutal e insana ditadura em 1964 e até 1985. "Estes setores, agora, se movimentam no sentido de fragilizar um governo popular e que, apesar das mudanças que ainda precisa fazer, tem deixado claro uma opção pelo desenvolvimento com mais justiça social e com um olhar para os trabalhadores e seus direitos", pontuou. Para Villa, a sociedade não pode abrir mão das conquistas alcançadas até agora e, para isso, precisa estar mobilizada pelo fortalecimento da democracia. Neste sentido, o parlamentar ressalta que a reforma política é de absoluta importância para avançarmos na redução do poder econômico que confronta o resultado das eleições; na participação popular; e na estabilização dos sistemas políticos. "Este debate não pode ser conduzido da forma autoritária e arbitrária com o qual o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a comandou, destituindo o relator do projeto e colocando o PL em votação direto no Plenário", disse. Villa também ressaltou que a atual proposta de reforma na Câmara retrocede no ponto mais crítico de nosso sistema eleitoral, pois constitucionaliza o financiamento empresarial das campanhas. "É necessário nos mobilizarmos na defesa de um sistema eleitoral com lista pré-ordenada e fechada, financiamento público exclusivo, fim das coligações e cláusula de desempenho que corrija a proporcionalidade eleitoral no país e respeite a vontade do eleitor", finalizou. O vereador Rui que é vice-presidente da Frente, relatou os pontos que acredita serem importantes na questão da reforma, principalmente sobre o financiamento privado de campanhas. Segundo o parlamentar o financiamento privado de campanha é a porta de entrada para a corrupção no país. "Encaminhei um Projeto de Lei aqui na Câmara que prevê que toda a empresa que financiar a campanha de um candidato ou realizar doações para o partido não pode participar de licitações públicas pelo período de quatro anos após o pleito. A reforma tem que acontecer de fora para dentro, através de debates com toda a população, pois esta reforma tem que atender os anseios da comunidade em geral e não dos políticos."
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