o Vereador Rui Lorenzato(PT), participou de uma audiência pública da Subcomissão que tratou da Política de Resíduos Sólidos do Estado, vinculada a Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Legislativo, foi realizada na sexta-feira, na Câmara de Vereadores de Passo Fundo. No encontro, o deputado Diogenes Basegio, componente da Subcomissão, reforçou aos participantes do encontro as melhorias que a aplicação dessa política representará às cidades.
Segundo ele, uma vez aplicada, a gestão de resíduos sólidos compatibilizará crescimento econômico e preservação ambiental com o desenvolvimento sustentável. “O Plano Nacional de Resíduos Sólidos oportuniza uma maior construção municipalista na área do meio ambiente e, traz melhorias também para a saúde”, ressaltou o parlamentar. Ele ainda salientou que menos de 10% dos municípios do Estado estão com a elaboração de um plano em andamento.
O objetivo da audiência é obter uma radiografia do atual cenário da gestão do lixo no Estado e servir de orientador para que os municípios avaliem e produzam planos municipais de gestão dos resíduos sólidos.
Para o vice-prefeito de Passo Fundo, Rene Cecconello, acabar com os grandes depósitos de lixo e promover o tratamento dos resíduos sólidos de forma adequada é o grande desafio dos municípios. “Na política de resíduos sólidos, o objetivo não é conter o consumo por parte da população, mas educar para consumir sem poluir o meio ambiente".
A geração de resíduos sólidos é um fenômeno inevitável que ocorre diariamente, ocasionando danos muitas vezes irreversíveis ao meio ambiente. A preocupação com estes resíduos é universal e vem sendo discutida há algumas décadas nas esferas nacional e internacional. “Os municípios tem até 2014 para elaborar um plano de ação na busca de alternativas para os problemas socioambientais. A ação é de longo prazo, mas tem que ser trabalhado agora para ver o resultado num futuro próximo”, afirma Cecconello.
O projeto de lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos considerou o estilo de vida da sociedade contemporânea, que aliado às estratégias de marketing do setor produtivo, levam a um consumo intensivo provocando uma série de impactos ambientais, à saúde pública e sociais incompatíveis com o modelo de desenvolvimento sustentado que se pretende implantar no Brasil.
Foram convidados para o debate as secretarias Estaduais da Saúde e do Meio Ambiente, Fepam, Famurs, cooperativas de trabalhadores, sindicatos dos comerciantes e fabricantes, Prefeituras e Câmara da região, CEVS, MP/RS, Consórcios Intermunicipais de Resíduos Sólidos e universidades.
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