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15 de janeiro de 2016

REUNIÃO ENTRE O SINDICATO DOS METALÚRGICOS E REPRESENTANTES DA EMPRESA MANITOWOC




Nosso mandato está acompanhando de perto as tratativas entre o Sindicato e a Empresa  Manitowoc, juntamente com os ex funcionários e os que continuam atuando na empresa, com vistas à assegurar os direitos dos trabalhadores e a manutenção das atividades da empresa no município.
Veja o documento entregue pelo Sindicato dos Metalúrgicos à Empresa:
" O contrato de trabalho está embasado em uma troca (direitos e deveres) entre empregador e empregado, mediante isto, o trabalhador dedica-se a empresa boa parte de sua vida em prol do sustento de sua família, anos de dedicação, gerando lucro, auxiliando o desenvolvimento econômico em virtude de sua sobrevivência.
O contexto laboral que se refere a atual empresa, é permeado por inúmeras variáveis que geram estresse, tais como ruído, calor, necessidade de atenção concentrada. Para amenizar riscos à saúde, faz-se necessário o gozo de férias, visando reestabelecer o trabalhador para a retomada das suas atividades. Contudo uma empresa que utiliza da estratégia de decretar férias coletivas a aproximadamente 100 trabalhadores, para programar uma demissão em massa, está utilizando de uma alternativa totalmente cruel. Nessa situação o trabalhador está sendo jogado a uma condição de risco a sua saúde, gerando uma condição de pânico coletivo, pela perda do sustento familiar e tendo que competir por uma vaga em tempos de crise com tantos outros na mesma situação.
O trabalhador dedicou-se, trabalhou, cumpriu com seus deveres para com a empresa, descansou por um período junto a sua família, fez planos, dívidas, agora, ao retornar é jogado ao desemprego, essa “injustiça trabalhista”, vai ocasionar impacto tanto no âmbito familiar, como também em toda a economia municipal e regional, lançando dezenas de trabalhadores a condição degradante do não-trabalho, neste sentido, devemos intervir sobre a responsabilidade de uma empresa que ganha benefícios fiscais para se instalar em um município, no intuito de potencializar a economia através de geração de emprego, e no clarear do dia anuncia tal ação perversa, de falta de consideração e compromisso com seus colaboradores e com o município do qual ela usufruiu diversos benefícios até o presente momento.
Neste sentido, reivindicamos medidas para minimizar a situação dos funcionários, sendo elas:
1) Manter o vínculo de emprego com todas as condições salariais e benefícios de todos os funcionários;
2) O encerramento do contrato de trabalho só será efetivado quando o trabalhador for recolocado em outro emprego com no mínimo as mesmas condições do atual;
3) Quando o trabalhador for recolocado no mercado de trabalho poderá ser emitido o TRCT, com uma indenização adicional de no mínimo uma remuneração por ano de emprego, sendo assim, para quem contar com mais de um ano inteiro de emprego o adicional será acrescido de mais 1/12.
4) A empresa se comprometerá a contribuir para recolocar os trabalhadores no mercado de trabalho".

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