O vereador Rui Lorenzato (PT), durante uso do Grande Expediente, fez uma análise oposicionista ao governo de José Ivo Sartori (PMDB), criticando os 60 dias de governo. Destacou pontos que considera contraditório do governo, como a redução de secretarias: “antes de assumir, o governador eleito José Ivo Sartori queria reduzir as secretárias de 29 para 19, dizia que a solução para a crise financeira do Estado passava pela redução de secretarias ou fusão de Pastas. Agora explica que a redução não é necessariamente para corte de despesas” critica o vereador. A suspensão pelo governo do pagamento das despesas deixadas pelo ex-governador Tarso Genro, os chamados "restos a pagar", por um período de seis meses, além da medida que prevê a suspensão de novos concursos e nomeações de aprovados pelo mesmo período, medidas entendidas como inviáveis por Lorenzato. Também destacou o sancionamento do aumento dos salários do governador, vice e deputados estaduais.
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Ainda, destacou como contraditório o pregão lançado para compras de lençóis de cetim e toalhas de algodão egípcio para o Palácio das Hortênsias, residência oficial do governo em Canela, na Serra, o qual foi suspenso após críticas da sociedade. Lembrou também da suspensão do serviço de transporte e resgate aeromédico do governo do Estado, ao mesmo tempo que usou uma aeronave paga pelo Estado para participar do aniversário de um vereador no litoral gaúcho.
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Também destacou a nomeação da primeira dama Maria Helena Sartori como secretária de Estado extraordinária do Gabinete de Políticas Sociais. “ A criação de uma nova secretaria permitiu que Maria Helena Sartori se licenciasse da Assembleia sem perder o mandato. Além disso, abriu espaço para o terceiro suplente do PMDB, Ibsen Pinheiro, assumir uma cadeira na Assembleia, como queria o governador Sartori. Se mantivesse a promessa original do governador, não teria remuneração enquanto primeira dama e teria que renunciar ao mandato na Assembleia para que Ibsen Pinheiro pudesse assumir” criticou Lorenzato.
O vereador finalizou lembrando que o Rio Grande do Sul teve que devolver R$ 2,5 milhões para a Defesa Civil por não ter utilizado o recurso a tempo. Além disso, destacou que por falta de contrapartida do Governo do Estado de 100 mil reais, a agricultura familiar no Estado deixou de receber um investimento de 8 milhões pelo Governo Federal. “ Na campanha Sartori prometeu melhorar a saúde dos gaúchos, agora anunciou do corte de 30% dos recursos da secretaria da Saúde do Estado, plus repassado para hospitais filantrópicos, reduzindo de R$ 103 milhões/mês para R$ 70 milhões/mês. Está instalando um verdadeiro caos na saúde pública gaúcha”, completou.
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